História Da Química
Antoine Laurent de Lavoisier - O Pai da Química Moderna
Joseph Louis Lagrange escreveu na lápide de Lavoisier: "NÃO BASTARÁ UM SÉCULO PARA PRODUZIR UMA CABEÇA IGUAL À QUE SE FEZ CAIR NUM SEGUNDO".
Bomba Atômica
Quem nunca ouviu falar? Geralmente, todos os estudantes ouvem falar sobre isso em História, quando se estuda 2ª Guerra Mundial. No entanto, será que todos eles sabem o que é bomba atômica? Para entender o que é e como funciona uma bomba atômica, é necessário que se entenda alguns conceitos sobre núcleo atômico e fissão nuclear. Núcleo atômico
Um núcleo de um átomo qualquer é constituído basicamente por prótons (partículas de carga positiva) e nêutrons (partículas semelhantes aos prótons, mas, que não possuem carga).No núcleo de um átomo existem forças (forças nucleares) que mantêm os prótons e nêutrons ligados. Estas forças devem ser suficientemente grandes para contrabalancear as repulsões elétricas decorrentes da carga positiva dos prótons. Uma vez que os nêutrons não possuem carga elétrica. Isso deve ocorrer para explicar a existência de núcleos atômicos estáveis.
A energia produzida em uma reação de fissão nuclear é gigantesca e é produzida na forma de explosão. Como pode ser visto na equação anterior, a energia liberada é da ordem de 1010 kJ por mol de urânio bombardeado por mol de nêutrons absorvido.Para que ocorra a reação em cadeia é necessário uma quantidade tal de urânio-235 (aproximadamente 3,5 kg), pois senão a reação não se sustenta e finaliza-se.Em uma bomba atômica, dois fragmentos de urânio, nenhum deles capaz de sustentar a reação em cadeia, são unidos para formar um bloco maior capaz de suportar a reação em cadeia.1 Com isso, ocorre a liberação de energia e a catastrófica explosão devastadora vista em Hiroshima e em Nagasaki, em 1945, quando os EUA atacaram o Japão para finalizar a 2 Guerra Mundial.A energia produzida nessa "explosão" pode ser obtida a partir da fórmula E = mc2, onde c é a velocidade da luz e m é a massa do elemento que se transforma em energia (energia cinética, térmica, eletromagnética, etc). O processo de fissão nuclear, também, pode ocorrer de forma controlada, ou seja, controlando a reação em cadeia, a partir da introdução de barras de elementos absorvedores de nêutrons, como cádmio e boro.No caso do controle da reação em cadeia da fissão nuclear, a energia obtida é utilizada com fins pacíficos, para aquecer uma caldeira de água, que tornará em vapor e movimentará uma turbina. Esta turbina será a responsável pela geração de energia elétrica utilizada em domicílios de diversos países de primeiro mundo e em parte do estado do Rio de Janeiro, através da usina de Angra dos Reis.O poder de destruição da bomba atômica não está apenas na liberação enorme de energia, mas também na grande quantidade de radiações ionizantes liberadas (partículas alfa, beta, radiação gama, radiação X, infravermelho, ultravioleta, etc).Os ataques nucleares no Japão não só destruiu totalmente duas cidades, mas também fez desaparecer dezenas de milhares de pessoas (mortas pelo ataque) e ferir outros milhares.A temperatura no núcleo da explosão chegou a milhões de graus Celsius e fez pessoas, literalmente, sublimar (passar do estado sólido para o gasoso) em questões de milésimos de segundo.Há dezenas de quilômetros podia se ver o famoso cogumelo da morte e destruição, que ficou característico da bomba atômica.O poder de destruição de uma bomba atômica é inquestionável e a sua ação de destruição ocorre em poucos segundos. Já as conseqüências podem durar um pouco mais, vários anos.
Bomba de Hidrogênio, uma das armas mais potentes do mundo
Principais Acidentes Nucleares Até Hoje Registrados
Em 1957 escapa radioatividade de uma usina inglesa situada na cidade de Liverpool. Somente em 1983 o governo britânico admitiria que pelo menos 39 pessoas morreram de câncer, em decorrência da radioatividade liberada no acidente. Documentos secretos recentemente divulgados indicam que pelo menos quatro acidentes nucleares ocorreram no Reino Unido em fins da década de 50.
Em setembro de 1957, um vazamento de radioatividade na usina russa de Tcheliabinski contamina 270 mil pessoas. Em dezembro de 1957, o superaquecimento de um tanque para resíduos nucleares causa uma explosão que libera compostos radioativos numa área de 23 mil km2. Mais de 30 pequenas comunidades, numa área de 1.200 km², foram riscadas do mapa na antiga União Soviética e 17.200 pessoas foram evacuadas. Um relatório de 1992 informava que 8.015 pessoas já haviam morrido até aquele ano em decorrência dos efeitos do acidente.
Em janeiro de 1961, três operadores de um reator experimental nos Estados Unidos morrem devido à alta radiação.
Em outubro de 1966, o mau funcionamento do sistema de refrigeração de uma usina de Detroit causa o derretimento parcial do núcleo do reator.
Em janeiro de 1969, o mau funcionamento do refrigerante utilizado num reator experimental na Suíça, inunda de radioatividade a caverna subterrânea em que este se encontrava. A caverna foi lacrada.
Em março de 1975, um incêndio atinge uma usina nuclear americana do Alabama, queimando os controles elétricos e fazendo baixar o volume de água de resfriamento do reator a níveis perigosos.
Em março de 1979, a usina americana de Three Mile Island, na Pensilvânia, é palco do pior acidente nuclear registrado até então, quando a perda de refrigerante fez parte do núcleo do reator derreter.
Em fevereiro de 1981, oito trabalhadores americanos são contaminados, quando cerca de 100 mil galões de refrigerante radioativo vazam de um prédio de armazenamento do produto.
Durante a Guerra das Malvinas, em maio de 1982, o destróier britânico Sheffield afundou depois de ser atingido pela aviação argentina. De acordo com um relatório da Agência Internacional de Energia Atômica, o navio estava carregado com armas nucleares, o que põe em risco as águas do Oceano Atlântico próximas à costa argentina.
Em janeiro de 1986, um cilindro de material nuclear queima após ter sido inadvertidamente aquecido numa usina de Oklahoma, Estados Unidos.
Em abril de 1986 ocorre o maior acidente nuclear da história (até agora), quando explode um dos quatro reatores da usina nuclear soviética de Chernobyl, lançando na atmosfera uma nuvem radioativa de cem milhões de curies (nível de radiação 6 milhões de vezes maior do que o que escapara da usina de Three Mile Island), cobrindo todo o centro-sul da Europa. Metade das substâncias radioativas voláteis que existiam no núcleo do reator foram lançadas na atmosfera (principalmente iodo e césio). A Ucrânia, a Bielorússia e o oeste da Rússia foram atingidas por uma precipitação radioativa de mais de 50 toneladas. As autoridades informaram na época que 31 pessoas morreram, 200 ficaram feridas e 135 mil habitantes próximos à usina tiveram de abandonar suas casas. Esses números se mostrariam depois absurdamente distantes da realidade, como se verá mais adiante.
Em setembro de 1987, a violação de uma cápsula de césio-137 por sucateiros da cidade de Goiânia, no Brasil, mata quatro pessoas e contamina 249. Três outras pessoas morreriam mais tarde de doenças degenerativas relacionadas à radiação.
Em junho de 1996 acontece um vazamento de material radioativo de uma central nuclear de Córdoba, Argentina, que contamina o sistema de água potável da usina.
Em dezembro de 1996, o jornal San Francisco Examiner informa que uma quantidade não especificada de plutônio havia vazado de ogivas nucleares a bordo de um submarino russo, acidentado no Oceano Atlântico em 1986. O submarino estava carregado com 32 ogivas quando afundou.
Em março de 1997, uma explosão numa usina de processamento de combustível nuclear na cidade de Tokai, Japão, contamina 35 empregados com radioatividade.
Em maio de 1997, uma explosão num depósito da Unidade de Processamento de Plutônio da Reserva Nuclear Hanford, nos Estados Unidos, libera radioatividade na atmosfera (a bomba jogada sobre a cidade de Nagasaki na Segunda Guerra mundial foi construída com o plutônio produzido em Hanford).
Em junho de 1997, um funcionário é afetado gravemente por um vazamento radioativo no Centro de Pesquisas de Arzamas, na Rússia, que produz armas nucleares.
Em julho de 1997, o reator nuclear de Angra 1, no Brasil, é desligado por defeito numa válvula. Segundo o físico Luiz Pinguelli Rosa, foi "um problema semelhante ao ocorrido na usina de Three Mile Island", nos Estados Unidos, em 1979.
Em outubro de 1997, o físico Luiz Pinguelli adverte que estava ocorrendo vazamento na usina de Angra 1, em razão de falhas nas varetas de combustível. Na época ele declara: "Está ocorrendo vazamento há muito tempo. O nível de radioatividade atual é progressivo e está crítico."
Chernobyl, o pior acidente nuclear da história
Homenagem aos mortos pelo acidente.
O Césio-137 E O Acidente Nuclear Em Goiânia
Prêmio Nobel da Química 2008
NOVA YORK (AFP) — O japonês Osamu Shimomura, de 80 anos, um dos três ganhadores do Prêmio Nobel de Química 2008, estuda há meio seculo as proteínas fluorescentes, um dos instrumentos mais importantes utilizados pela bioquímica moderna.Ele trabalhou na Universidade de Princeton (Nova Jersey) de 1965 a 1982, antes de virar professor emérito do Laboratório de Biologia Marinha (MBL) de Woods Hole (Massachusetts), e depois da Universidade de Medicina de Boston (Massachusetts).Nascido em 27 de agosto de 1928 em Kyoto (Japão), Osamu Shimomura cursou Farmácia em Nagasaki e, a partir de 1951, foi assistente nesse departamento por quatro anos. Em 1955 o jovem cientista voltou-se para a química orgânica.A partir de 1960 foi o primeiro cientista a observar a 'Aequorea victoria', uma água-viva luminescente que vive no Pacífico Norte e a base de um trabalho que se tornou a obra de sua vida e lhe valeu o Nobel.A descoberta e o desenvolvimento da chamada Proteína Verde Fluorescente (GFP), observada nas águas-vivas a partir de 1962, foram essenciais para o desenvolvimento da bioquímica, segundo o júri do Comitê Nobel.
"Com a ajuda da la GFP, os cientistas desenvolveram meios para observar processos que antes eram invisíveis, como o desenvolvimento das células nervosas no cérebro e o das células cancerígenas", acrescenta o comunicado.
Os americanos Roger Tsien e Martin Chalfie, que dividiram o prêmio com Shimomura, são os seguidores de seu trabalho.Chalfie, nascido em 1947 e professor de Biologia da Universidade de Columbia, Nova York, concebeu, no final dos anos 80, as aplicações que poderiam ter esta proteína milagrosa para a biomedicina.Conseguiu, em especial, identificar o gene que controla a GFP, o que facilitou sua utilização em laboratórios, em especial na pesquisa do verme C. elegans.
A fluoresência da GPF tornou possível localizar proteínas em células e rastear seus deslocamentos.Roger Tsien, nascido em 1952 e professor desde 1989 da Universidade da Califórnia, ampliou ainda mais os alcances dessa descoberta ao conseguir cores ainda mais intensas.Agora os pesquisadores podem, graças à GFP, seguir a evolução das células, por exemplo, os danos causados pelo Mal de Alzheimer.Em uma experiência espetacular, pesquisadores diferenciaram células nervosas do cérebro de um camundongo com um caleidoscópio de cores.
Tabela periódica
Estado do elemento nas Condições Normais de Temperatura e Pressão (CNTP):
aqueles com o número atômico em vermelho são gases nas CNTP;
aqueles com o número atômico em azul são líquidos nas CNTP;
aqueles com o número atômico em preto são sólidos nas CNTP
Macetes de Química
METAIS ALCALINOS TERROSOS
NOME DOS COMPOSTOS QUIMICOS (Familia 1a à 8a)
TABELA LINUS PAULING
ÓXIDOS ANFOTEROS